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- "[...]
- - É você quem vai mostrar-me - disse ele. - Para pôr alguma coisa em sua vida, imagine que ela já está aí.
- - Como o quê? Como minha linda dama?
- - Qualquer coisa. Não a sua dama. Uma coisa pequena, a princípio.
- - Devo praticar agora?
- - Sim.
- - OK... Uma pena azul.
- Ele olhou para mim francamente..
- - Richard? Uma pena azul?
- - Você disse qualquer coisa.
- Ele deu de ombros.
- - OK. Uma pena azul. Imagine a pena. Visualize-a claramente, de modo a poder ver todas as suas linhas e bordas, a ponta, o cálamo. Só por um minuto. Depois pare.
- Fechei os olhos, por um minuto e vi com nitidez, em minha mente, uma imagem de uns 12 centímetros de comprimento, de um azul iridescente, prateando-se nas bordas. Uma pena brilhante e nítida flutuando no escuro.
- - Envolva-a numa luz dourada, se quiser. Essa é uma técnica que ajuda a tornar a coisa real, mas também funciona no magnetismo.
- Envolvi a pena num brilho dourado.
- - OK.
- - Pronto. Pode abrir os olhos agora.
- Abri os olhos.
- - Onde está a minha pena ?
- - Se estava nítida em seu pensamento, nesse instante mesmo ela o estará atropelando como um caminhão.
- - Minha pena? Como um caminhão?
- - Em sentido figurativo, Richard.
- Durante toda a tarde esperei que a pena aparecesse e nada aconteceu. Foi de tardinha, na hora do jantar, comendo um hamburguer, que a vi. Numa figurinha no invólucro do leite. Embalada para a leiteria Scott pelas Fazendas da Pena Azul, Bryan, Ohio.
- - Don! A minha pena!
- Ele olhou e deu de ombros.
- - Pensei que quisesse a pena de verdade.
- - Bem, qualquer pena serve, para começar, não acha?
- - Você viu a pena sozinha, ou a estava segurando na mão?
- - Sozinha.
- - Então está explicado. Se você quiser estar com aquilo que está magnetizando, tem de se colocar na cena, também. Desculpe-me por não ter esclarecido esse ponto.
- Uma sensação estranha, bizarra. Funcionava! Tinha conscientemente magnetizado a minha primeira coisa.
- - Hoje uma pena - Disse eu - amanhã o mundo!
- - Cuidado, Richard - disse ele, me provocando - ou se arrependerá...
- [...]"
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