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jake_olp

Ocean's Queen → POV

Dec 10th, 2020
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  1. Ainda não se sentia confortável com a água desde do incidente com a Nyse, logo, ter que literalmente mergulhar em mar aberto tão fundo ao ponto de encontrar uma cidade tão escondida quanto Atlântida o fez ficar gélido por um bom período de tempo. De qualquer forma, apesar dos pesares, Jake começou a ficar minimamente mais à vontade quando começou a descobrir as maravilhas da cidade submersa.
  2. Se em alguma vez em sua infância alguém lhe dissesse que ele veria a cidade do Aquaman ao vivo, claro que o Jake acreditaria, porque ele seria criança, mas tirando isso era surreal imaginar que a cidade existia, só não era exatamente do Aquaman.
  3. Tinha os olhos curiosos por onde passava, cada detalhezinho que eles capturavam era interessantede mais para o semideus. Por um momento quase esqueceu que Aspen tinha ido embora por estar tão imerso em seus pensamentos. E na água... enfim. Continuou com seu tour solitário pelas construções do palácio do deus dos mares quando sentiu um toque sutil em seu ombro, que o fez sorrir por achar que era alguém do Instituto já se virando na direção da outra pessoa.
  4. – Você viu isso? É a coisa mais legal que já vi na vida, é tão colorido, até parece um... – não terminou a frase quando percebeu que não era ninguém conhecido. Na verdade, a mulher, ou criatura a frente não se assemelhava com ninguém que já havia visto.
  5. Não sabia se era a água que estava o deixando esquisito, mas os cabelos pretos e longos, presos numa coroa grande, serpenteavam pela água, a pele tinha um tom de oliva e os olhos tão azuis que Jake provavelmente ficaria olhando para eles por horas. O tecido que lhe cobria o corpo era claro, mas não sabia identificar a cor pois parecia mudar de acordo com seus movimentos, como um furta cor ou algo assim. Os dentes perfeitos eram exibidos num sorriso gracioso, Jake se viu completamente embasbacado pela figura feminina.
  6. – Eu vi. Na verdade, vejo todos os dias. Mas nunca havia visto isso aqui antes. – o indicador dela fora de encontro com a ponta do nariz dele e ela ainda sorria, a voz doce parecia hipnotizar o semideus.
  7. – Ah... é que eu não sou dessas bandas. – Engoliu em seco, dando um sorriso amarelo.
  8. – Percebe-se, querido. Filho de Apolo, não é? Esse calor que você emana não te deixa mentir. – ela tinha uma sobrancelha arqueada conforme suas mãos tomavam a liberdade de afagar o rosto da cria de Apolo.
  9. Jake mentiria se dissesse que não havia entendido o que estava acontecendo ali, porque ele podia ser lerdo em muitas questões, mas em investidas “românticas” ele era craque. Continuou parado onde estava, mas agora suas feições se tornaram menos ridículas, na questão da surpresa, e logo um sorriso ladino adornou os lábios conforme ele entrava no jogo.
  10. – Eu poderia ser modesto e dizer que é só impressão sua, mas realmente, eu sou muito quente. – ergueu os ombros um tanto quanto muito convencido.
  11. – Tenho certeza que sim. É por isso que estou aqui, não é sempre que temos visitas tão únicas e interessantes, meu marido não é tão gentil e solícito quanto pareceu.
  12. Resistir aos encantos alheios era uma tarefa árdua, e não queria fazê-lo, mas assim que a palavra marido entrou em jogo, Jake retrocedeu algumas etapas na conversa.
  13. – Marido? – um vinco se formando em sua testa.
  14. – Sim, Poseidon. – ela respondeu brevemente.
  15. Se alguma vez na vida a palavra ‘broxar’ fez sentido na vida do semideus foi naquele momento. Novamente engoliu em seco, dessa vez para disfarçar o leve desespero que lhe abateu.
  16. – P-Poseidon? – piscou várias vezes tentando recobrar a postura. – A senhora é a esposa do deus do mar, rei disso aqui aquela coisa toda?
  17. – Esse mesmo. Infelizmente – um sorriso mais zombeteiro apareceu no rosto da deusa naquele momento.
  18. – Que maravilhoso! Mas se me der licença, vossa graça aquática. Quero dizer, vossa senhoria marinha. Não! Digo... eu preciso ir porquê... – precisou fazer uma pausa bem desajeitada pra inventar uma desculpa boa e sair dali bem rápido - Porque meu irmão está me chamando. Ele é muito carente, não pode ficar sozinho, sabe como é. Foi um prazer! – disse tentando sair de perto dela da forma menos ridícula que conseguia. Sem sucesso algum.
  19. Por um momento, Jake percebeu pelo brilho nos olhos da deusa, junto ao seu sorriso nada ameno, que aquilo não havia parado por ali e que muito provavelmente não seria a última vez que veria a deusa naquela viagem.
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