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- Após sair do quarto, Jake estava mais calmo de fato e fora por isso que tentou insistir novamente em ir para Londres. Ele precisava tentar mais uma vez, não iria se perdoar se não tentasse até se cansar. E para a sua infelicidade quem estava presente não era Hipnos, mas Phobos. Foi sonoro o momento em que engoliu em seco. Ele conseguiria lidar com o deus psicopata? Provavelmente não. Mas já não tinha o que perder, então valia a pena tentar.
- A conversa se iniciou até calma, Jake tentou argumentar sobre seus motivos mais que óbvio, mas não estava entendendo o porque eles estavam o segurando ali dentro. Parecia só uma tortura, o prazer do trio em ver o sofrimento dos outros. O semideus não se surpreenderia se fosse realmente apenas isso. Eram deuses que causavam dor no fim das contas, era de se esperar que não tivessem qualquer tipo de compaixão.
- Não somente isso, durante sua discussão sua visão começou a se distorcer. Tudo sumiu e ficou escuro, um breu onde não se via nada. Absolutamente nada. Estava na cara que era uma visão provocada pelo deus e mesmo tendo consciência disso, Jake não parava de sentir aquela coisa terrível que lhe tomava o corpo. Um misto de impotência e medo, mas não só isso, era solidão. Solidão em seu puro estado, daquela que dói e arrebenta com o coração de forma quase que literal. Ele sempre achou que seu maior medo fosse perder a mãe, e isso tinha ocorrido naquele mesmo dia, pensou que não teria mais qualquer medo dentro de si, porém descobriu que, na verdade, não era medo de perder a mãe. Jake tinha medo de ficar sozinho.
- Sua mãe era sua companhia, a única pessoa que amou incondicionalmente em toda sua vida, mas não só isso, o garoto projetava nela todo o amor que sentia por todas as outras pessoas que também amava, como se tivesse centralizado tudo na figura materna. E agora ela se fora e seu medo de ficar sozinho se tornou maior do que ele mesmo.
- Ninguém estava ali para ele, naquela visão, nem Aspen, ou Kas, ou Sawa, seus priminhos e seus avós (por mais casca grossa que fosse), seus novos amores que começavam a lhe preencher o peito de forma diferente.
- Não havia ninguém, nada e nem ninguém.
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