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- No que se refere à persistência da violência contra a mulher, pode-se perceber que esse é, sem dúvida, um dos principais problemas colocados em voga na sociedade. A cultura da inferioridade feminina aliada à carência de segurança pública, são fatores responsáveis por elevarem os índices assustadores.
- Historicamente, o papel feminino na sociedade foi construído por uma cultura de submissão, em que os direitos, por exemplo, foram conquistados com dificuldade, como o voto censitário no Governo de Getúlio Vargas, em 1934, e a inserção da Mulher no mercado de trabalho. Esses fatores fazem com que as ações violentas sejam justificadas, por partes dos agressores, como algo natural, em que o respeito torna-se uma conquista que até então não existe, fazendo com que a mulher não tenha escolha frente à essas atitudes.
- Entre os anos de 1980 e 2010, 92 mil mulheres foram assassinadas no Brasil. A ausência ou carência de políticas de segurança faz com que esse quadro se acentue, principalmente em locais com baixa veiculação de pessoas em horários noturnos, o que facilita, muitas vezes, a execução de crimes pelo conhecimento do ambiente em consonância com a baixa ou nenhuma presença de postos policiais, o que acaba facilitando a execução de tragédias e o aumento desse quadro lamentável.
- Faz-se necessário, portanto, uma divulgação midiática que desconstrua o papel inferior da Mulher frente a sociedade, demonstrando as punições que serão tomadas em denúncias contra a violência feminina. Ademais, é importante que o Governo crie estruturas rígidas de defesa da mulher, aumentando a segurança em locais com maior índice de ocorrências e elevando o número de policiais em horários estratégicos, para que assim se possa reduzir os índices de violência.
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